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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sobre Mulher Maravilha, Shrek e o Capiroto





Cresci numa época interessante. Assisti aos clássicos da Disney com as belas histórias de príncipes e princesas como a da Branca de Neve e seus 7 amiguinhos. Não perdia um episódio de Jaspion e daqueles típicos seriados japoneses, era fascinado pela Caverna do Dragão e pelo poderoso He-Man. Gastava horas vendo os Smurfs e Johnny Quest. A gente queria balas, chicletes, sorvetes e salgadinhos de milho... Era uma infância normal. Normal porque eu era criança, viva como criança e conheci os bonzinhos e os malvados com suas faces caricatas dos desenhos, mas pelo menos eu tinha estes valores... Tão certo, concreto e absoluto quanto o ar que respiro eu sempre soube o que era bom e o que era mau.

Esta visão de mundo foi construída sobre algumas bases. Meus desenhos preferidos deixavam bem claro que havia heróis e vilões, bem e mal. Sempre aprendi que os vilões eram os caras maus e que prejudicavam as pessoas e que os heróis eram os caras legais. Na igreja aprendi que Jesus era o cara legal, que o Diabo não era uma companhia das mais agradáveis e que sempre fez e faria de tudo para me ver no chão. Minha vida foi pautada sobre estes princípios que parecem simplórios e infantis, mas me influenciaram e formaram meu caráter.

O tempo passou. Hoje tenho 25 anos, mas não perdi meu lado infantil e por isso não perco a chance de assistir desenhos animados ou acompanhar os últimos lançamentos das animações que chegam aos cinemas. Porém, tenho ficado pasmo com o que tenho visto. Ultimamente conhecemos o carismático Shrek, um monstro feio que virou herói e na história do Shrek o príncipe não passa de um boboca, apático e trapalhão. Conhecemos também o Malvado Favorito, um vilão que usa de criancinhas órfãs para alcançar seus objetivos maquiavélicos, mas acaba se redimindo. E há alguns meses conheci uma criatura azul e cabeçuda. Seu nome? Megamente. Ele é o vilão, uma mente brilhante do crime, mas espere! Megamente não é tão mal assim, é uma vítima da sociedade que o cercou. Na história do Megamente, o herói que seria seu grande adversário é pintado como um crápula que desde a infância só fez humilhar o Azulzinho.... pobrezinho! E no final das contas o herói é mostrado como um deprimido apático que foge das responsabilidades enquanto o vilão, Megamente, redimido recebe os louros da vitória.

As crianças que crescem hoje estão se acostumando a viver sem heróis de verdade. Os caras do bem. O mundo delas é regido por malvadinhos fofinhos que fazem o bem por acidente. Acabou o referencial. Não existe bem e mal, nem mau ou bom. Existem vítimas e tapados. Existem vilões com lados bons e heróis fracos e apáticos e até o senso do belo está se perdendo. O herói não é mais o He-man com seus músculos, o Batman com sua inteligência ou a mulher maravilha com seu rosto de anjo... Nos acostumemos à carranca verde do Shrek, à cabeça enorme do Megamente e ao nariz pontiagudo do Malvado Favorito.

Meu maior medo desta relativização dos absolutos bem e mal, legal e não legal, heróis e vilões é que a mente das crianças vai sendo manipulada sutilmente e em breve podemos correr o risco de ter gente achando que o Diabo, Satan, Demônio, Capiroto o Cão sendo taxado como “um cara que não é assim tão ruim”. Daí, aquele que Maicon que cresceu vendo a Mulher Maravilha como heroína, e a Branca de Neve como a lindinha que ele queria namorar um dia verá seus filhos amando o Ogro e quem sabe a geração dos seus netos achando o Capiroto um cara legal, pois não existem mais vilões e heróis, afinal, tudo depende do ponto de vista... é relativo.

Quem me conhece sabe que rejeito teorias de conspiração e essas coisas de mensagens subliminares e por isso apenas digo:

Pode ser que este texto seja fruto de alguma nóia minha, pode ser que não.
Pode ser que eu esteja exagerando na dose, pode ser que não.
Talvez minha mente crítica esteja me pregando uma peça, talvez não...
Afinal, TUDO É RELATIVO, NEH?

Pra não dizer que eu enfiei coisas na sua cabeça ou quis te dizer quem é bom ou mau, apenas te oriento a pensar... E se eu estiver errado, POR FAVOR me corrija.

Nele, que foi, é e sempre será o meu herói,

Maicon.

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